18 de fevereiro de 2009

A Borboleta

Competência: Desenvolver competências específicas de poemas.
Actividades: Explorar o ritmo e as sonoridades da língua: Após a leitura, os alunoscopiam o poema, utilizando uma cor para os nomes e outra para os verbos que se repetem no poema; Depois, escrevem com outras cores, os sons semelhantes que se encontram nas palavras do fim dos versos; Registo, numa tabela, dos resultados da tarefa; Reescrita do poema, preenchendo os espaços em brancos com outras palavras que rimem e que confiram ao texto.

Act. I - Após leitura, os alunos copiam o poema, utilizando uma cor para os nomes e outra para os verbos que se repetem no poema.

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A Borboleta

Era uma vez uma menina
Tão cheiinha de calor
Abanava um abaninho
Como se fosse uma flor

Como se fosse uma flor
Uma rosa ou uma violeta
E em volta dela voasse
Feliz uma borboleta

E veio a mãe veio o pai
E disseram: Filha minha!
Não te canses a abanar
Ligamos a ventoinha!

Veio o avô veio a avó
Com ar consternado:
Não te canses a abanar
Pomos o ar condicionado!

Param as mãos da menina
Uma rosa ou uma violeta
E em suas mãos pequeninas
Adormece a borboleta.


Matilde Rosa Araújo,
As fadas verdes, Civilização Editora


Act. II - Depois, escrevem com outras cores, os sons semelhantes que se encontram nas palavras do fim dos versos.


A Borboleta


Era uma vez uma menina
Tão cheiinha de calor
Abanava um abaninho
Como se fosse uma flor

Como se fosse uma flor
Uma rosa ou uma violeta
E em volta dela voasse
Feliz uma borboleta

E veio a mãe veio o pai
E disseram: Filha minha!
Não te canses a abanar
Ligamos a ventoinha!

Veio o avô veio a avó
Com ar consternado:
Não te canses a abanar
Pomos o ar condicionado!

Param as mãos da menina
Uma rosa ou uma violeta
E em suas mãos pequeninas
Adormece a borboleta.



Matilde Rosa Araújo,
As fadas verdes, Civilização Editora


Act. III - Registo, numa tabela, dos resultados da tarefa.
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Act. IV - Reescrita do poema, preenchendo os espaços em branco com outras palavras que rimem e que confiram sentido ao texto.


A Borboleta


Era uma vez uma borboleta
Tão cheiinha
de beleza
Abanava um laçarote
Como se fosse
uma princesa

Como se fosse
uma princesa
Uma rosa
perfumada
E em volta dela
cantava
Feliz uma
cigarra

E veio a mãe
encantada
E disse: filha
amada
Não te canses
de voar
Ligamos a
imaginação

Veio o avô
sonhador
Com ar
de escritor
Não te canses
de voar
Pomos o ar a funcionar

Param nas mãos
leves
Uma rosa
encarnada
E em suas mãos
delicadas
Adormece a minha amada.


EB1 Gandra Ferreiros
Turma 16

11 de fevereiro de 2009

O sável e a enguia

Competência: Sintetizar a informação tratada no texto informativo sobre duas espécies de peixes (sável e enguia).
Actividades - Síntese organizada da informação: após a leitura de dois textos, pedir aos alunos que sintetizem a informação na ficha de registo por categorias: O que já sabia sobre o assunto; O que aprendi com a leitura dos textos; O que tive dificuldade em compreender; O que gostava ainda de aprender sobre o tema; Onde posso procurar mais informação sobre o tema.


.Ficha de Registo
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Queres saber mais sobre o sável ... então clica aqui
E sobre a enguia? ... clica aqui

4 de fevereiro de 2009

O Segredo do Rio

Competência: Desenvolver a compreensão de textos narrativos.
Actividades: Partindo do livro "O Segredo do Rio" de Miguel Sousa Tavares, construir o mapeamento da história para o reconto com suporte visual: preenchimento escrito das "caixas" referentes às personagens, aos contextos, ao problema e ao objectivo de resolução, aos episódios e à forma de resolução encontrada.
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Act.I - Mapeamento da história.
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Act. II - Reconto escrito com suporte visual
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O Segredo do rio

Era uma vez um rapaz que gostava de nadar num pequeno ribeiro, havia muitas árvores de fruto: as laranjeiras davam laranjas, as macieiras davam maçãs. Outras árvores velhas e grandes: o castanheiro dava castanhas, as nogueiras davam nozes.
O rapaz todos os dias ia tomar banho ao ribeiro, deitava-se numa pequena praia de areia grossa. Um dia, o rapaz deitado na areia ouviu um barulho, era um javali com as suas presas bem afiadas que pareciam facas, que trazia com ele os seus filhotes, o rapaz muito assustado, a tremer de medo esperou que o animal se fosse embora, mas eles foram beber água, e finalmente foram-se embora.
Mas a aventura do menino ainda estava para vir. No Verão o rapaz estava deitado na pequena praia de areia que ouviu um barulho que vinha debaixo de água, o rapaz muito admirado aproximou-se de água e um peixe deu um grande salto, o peixe foi para dentro de água para respirar e logo de seguida o peixe pôs a sua grande cabeça a superfície da água e disse:
- Olá, moras aqui?
- Vi-vi-vo - disse o menino a gaguejar.
O menino e o peixe conheceram-se melhor e, passado algum tempo o menino tem ido nadar aquele ribeiro perto da casinha do menino.
Algumas semanas depois chegou o Outono e aconteceu uma coisa terrível. Tudo secou: as árvores secaram e deixaram de dar frutos, e as pessoas deixaram de ter comida, não tinham alimentos.
Os pais do rapaz desesperados com a situação, pensaram o que haviam de dar aos seus filhos.
Não podiam matar o porco, pois ele não tinha engordado, a carne não era suficiente para dois meses. O rapaz foi para a cama, passado alguns minutos. A mãe disse ao pai que tinha visto uma carpa enorme, que pesava dois ou três quilos.
- Podes montar a rede ou pões um tronco a frente do ribeiro: - disse a mãe.
O rapaz, no fim desta conversa, foi contar ao peixe da terrível situação. O peixe ficou triste por ter que se ir embora, pois não tinha outra solução.
As despedidas foram rápidas, o rapaz teve que se despedir do seu melhor amigo. Foi para a cama triste mas aliviado por não ver o seu amigo peixe a ser comido.
No dia seguinte, o pai entrou em casa e disse à mulher que a carpa gigantesca já não morava lá. O jantar desse mesmo dia foi triste! O menino foi para a cama, mas não conseguia dormir, logo de seguida ele ouviu um baralho que parecia ser um salto de um peixe. Levantou-se logo da cama e foi a janela ver o que se passava na água, viu o seu amigo peixe!
Foi ter com ele, entrou na água de pijama e pantufas, roçou-se ao peixe sentido as escamas do seu amigo e perguntou-lhe o que fazia ali! O peixe respondeu:
- Venho viver para aqui se não te importas?
- Mas, se o meu pai te vier pescar!
- Mas isso não vai acontecer porque eu trouxe alimentos para vocês, deve ser difícil ver os filhos a não terem nada para comer: - disse o peixe.
No dia seguinte os dois amigos puxaram a rede para a margem, o menino foi avisar o pai que já tinham alimento para eles, o pai contente por este acto do peixe deixou-o ficar a viver ali.
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Paulo Rodrigues
Miguel Oliveira
Tiago Martins
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